Francisco Vicente Ferri é de Umuarama Paraná, casou-se com Solange Zavan e formaram uma bela família.
Chegou em setembro de 1993, Francisco, a pedido do patrão veio para Juína para trabalhar com gráfica, então pegou o ônibus e veio para o município, no primeiro momento Francisco morou 2 meses em apartamento cedido pela empresa e aproximadamente 3 anos de casa de alugues.
Após algum tempo a esposa e filhos se juntaram ao pioneiros. Durante muitos anos Francisco trabalhou na gráfica e também na extração do óleo de citronela.
O pioneiro gostou muito quando chegou, o clima além de ser agradável ajudou muito o filho que tinha bronquite.
Francisco chegou na cidade e logo no outro dia já começou a trabalhar, as máquinas gráficas eram tocadas à correias por gerador, ele conta que em época de polícia chegou a ficar 3 dias e 3 noites trabalhando em revezamento para dar conta do trabalho.
Na visão de seu Francisco Juína girava muito dinheiro principalmente no ramo da madeira. Logo após com o garimpo e assim por diante e roubo era raro na região.
Ele conta que quando visitou um garimpo, nunca viu situação igual, pacotes e pacotes de dinheiros em cima das mesas das vendas de diamante sem ninguém tocar em um centavo do companheiro.
Em 2000 Francisco foi convidado a participar de um curso de artesanatos de madeira pelo SENAI. Ele relata que era longe de onde morava, mas que resolveu participar e acabou tomando gosto pela arte e transformou mais tarde em uma profissão, gostou tanto e trabalhou tão bem que chegou a substituir o antigo professor no mesmo curso em que um dia foi aprendiz.
Quando perguntado qual foi o pior momento vivido em Juína, Francisco relata que o único momento complicado foi quando estava trabalhando em véspera de natal e acabou cortando o dedo, quase decepando.
Além de quase perder o membro, a cirurgia ficou cara e precisou de ajuda, o momento exigiu que ele vendesse a Kombi que o ajudava em todas as horas, mas logo as coisas foram se ajeitando e a família é muito unida.
Com um empréstimo conseguiu comprar outro veículo para trabalhar e para o transporte do neto com necessidade especial e cadeirante.
O momento mais especial para os pioneiros foi a chegada dos filhos e netos.
A saúde de Juína na visão do pioneiro não tem do que reclamar, e utiliza bastante principalmente devido ao neto necessitar de cuidados com a saúde e com ele próprio.
Francisco frisa que Juína é acolhedora, de pessoas de bom coração e solidárias e ajuda o próximo sempre que precisa, então com toda a certeza ele indica para qualquer um a firma residência no município, pela hospitalidade e tranquilidade da cidade que lhe rendeu ótimos momentos e oportunidade.
Quer saber mais sobre a história desse pioneiro? Assista a história completa de Francisco Vicente Ferri e Solange Zavan Ferri, no vídeo abaixo.
