José Rodrigues, de São Felix de Mninas (MG), para conhecer o Matogrosso em 1973 e se mudou com a familia para Tangará da Serra, na época ainda distrito de Barra do Bugres ainda muito jovem começou a lecionar na comunidade Ângola, 20 km da cidade, em Corrego berrezo vermelho onde morava.
Muito respeitado como professor, conheceu a sua atual esposa, ainda quando ela era aluna, claro que no instante em que se conheceram, noão houve interesse pois na época Marli tinha apenas 11 anos.
José Rodrigues mudou-se da comunidade com a familía, deixando assim a comunidade e os amigos, rumo a nova cidade em crescimento.
Em 1981 quando Marli tinha 15 anos, José voltou à Tangará para resolver assuntos de documentação, e durante uma missa, a moça viu novamente o ex-professor. Já moça e entendendo mais sobre sentimentos, Marli se interessou por José, claramente a moça tímida, não manifestou seus sentimentos imediatamente, mas as cartas ajudaram na aproximação dos dois, com ajuda da irmã de José, Marli demostrou seu apresso à José.
José Rodrigues chegou em Juína com a família em 1980, com objetivos de crescer junto com o município.
A familia comprou um sítio São Sebastião próximo a serraria Maracaí, sentido Tangará da Serra, onde se estabeleceram e José com foco em ser professor começou a lecionar para crianças da comunidade aos 25 anos na recém-criada cidade, na então escola Dr. Guilherme Freitas de Abreu Lima, serraria do poleto, hoje posto Figueira.
Após 1 ano de namoro por cartas com Marli, José voltou à tangará para oficializar a união e aos 27 anos casou-se com ela assim que completou 16 anos.
Recém-casados, José trouxe a esposa para a nova cidade e não demorou muito para que o primeiro filho do casal viesse ao mundo, nascido em solo juinenses.
O Professor relembra do tempo animado que era Juína quando chegou. A principal diversão da população era o futebol, os torneios que aconteciam entre as comunidades.
José relata os tempos difíceis que era para chegar em Juína. Todos vinham à cidade por Vilhena, e na maioria das vezes os caminhões ficavam atolados no areão em plena seca além de muitas outras dificuldades.
No início José alugou uma casa na cidade que dividia com uma funerária do conhecido ‘Zé do Caixão” por se tratar da única funerária no início do município.
Marli esposa do Professor relata que se sentia animada, pois sempre morou no sítio e achou muito empolgante morar na cidade mesmo que pequena.
6 meses depois construíram a primeira casa no recém-aberto módulo 04. Como todo juinense, os dois passaram pela época do garimpo, da retirada de madeira entre muito mais falam sobre as inumeras mortes e também das alegrias e vidas que se formaram na cidade.
Em 2001 retornaram para Tangará em busca de melhorias, mas voltaram para Juína após 9 anos e acham que é o melhor lugar para morar.
O casal relata que Juína foi e sempre será o melhor lugar para fazer amizades devido ao povo acolhedor e respeitoso que são.
Você quer saber mais sobre a história desse Pioneiro importante para o desenvolvimento de Juína? Acompanhe o vídeo completo de José Rodrigues, Professor que ajudou a educar a população juinense.