Metrô FM Juína 87.9 - Tá na Metrô, Tá Bom de Mais!
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PIONEIROS

José Manoel Batisti e Edite Vicentini Batisti

José fez a primeira viagem para Juína em junho de 1979

Edite e José moravam Santa Catarina, porem antes de se conhecerem seu José passou por muitas turbulências, a perca dos pais ainda quando criança, foi acolhido por outra família. Os dois se conheceram em uma festa e depois de um tempo namorando resolveram se casar em 16 de janeiro de 1960, e tiveram 10 filhos, Edilson, Iane, Eloísio, Elio, Izolete, Evanildo, Ivete, Edézio, Ercio e Erivan.

O sustento da família na época era fruto do trabalho de seu José que fabricava cadeiras de palha para vender na cidade.

José fez a primeira viagem para Juína em junho de 1979, na época eram poucas pessoas que moravam aqui, de acordo com ele em média devia ter umas 100 famílias, mesmo assim sua ideia era comprar um pedaço de terra e de imediato montar uma borracharia e lavador na cidade, para isso, foi atrás de todas as documentações necessárias e seu projeto foi aprovado, porém, com a demora da liberação do projeto, José já tinha retornado ao Paraná. Ele então conversou com sua família e decidiram vir todos, carregaram a mudança e vieram para Juína.

Quando chegou aqui, montou sua borracharia, e conseguiu grandes lucros, pois tinha muito serviço, havia dias que José ficava até tarde da noite lavando carros e arrumando pneus. Juína crescia em grande escala, nesse período muitas terras foram vendidas e as famílias estava se mudando para cá.

Depois de um tempo, comprou um sitio próximo a Castanheira, mas nesse tempo ele morava com a família em uma casa no Setor Industrial.  Os bairros Palmiteira e Padre Duílio não existiam naquela época, receberam esses respectivos nomes por conta de uma indústria de palmito no local e o bairro Padre Duílio recebeu esse nome por causa de um padre que aqui morava na época.

Nesse período montaram uma serraria pica pau para serrar madeira, como não tinha experiência na área, foi necessário aprender primeiro como funcionava a serraria para começar a trabalhar.

Com o passar dos anos a família comprou uma quantia de terra no Rio Preto e formou sua fazenda que toca junto com os filhos até hoje.