A família de Jeni Seccki tinha uma serraria e uma marcenaria em Boa Vista do Buricá, no Rio Grande do Sul, mas a quantidade de madeira foi diminuindo naquela região.
Havia muita propaganda de Juína, como eles queriam continuar trabalhando com madeira, resolveram vir para o município. A família de Jeni comprou terrenos aqui.
Jeni chegou a Juína em 1983, ela conta que ficou com a família em uma casa na cidade e que tinha alguns bancos nas ruas, onde as pessoas se juntavam e contavam suas histórias, ela achava isso muito agradável porque fazia ela se sentir melhor.
No começo foi difícil porque em Juína ainda faltavam recursos, aqui eles não tinham coisas que eles tinham no Sul, como televisão e rádio.
Depois de alguns dias Jeni foi com a família conhecer as terras que eles haviam comprado, tinha muito mato na região e também muita onça, então não puderam ficar lá.
Eles compraram um terreno na cidade e o marido de Jeni abriu uma marcenaria. Ela conta que naquela época o município era muito violento então eles não saiam muito, iam apenas ao CTG e nas festas da igreja.
Jeni parabeniza o município pelos 37 anos e diz que Juína é uma terra promissora, mas poderia ser melhor se o governo ajudasse os produtores rurais.