Por falta de arrecadação e impossibilidade de caminharem sozinhos, pelo menos 35 municípios de Mato Grosso poderão voltar à condição de distrito.
O alerta foi feito pelo conselheiro Sérgio Ricardo Almeida, eleito presidente do Tribunal de Contas do Estado para o biênio 2024-2025.
Segundo Sérgio, a maioria das cidades do estado sobrevivem com repasses de recursos estaduais e federais, uma vez que a capacidade de arrecadação é baixíssima.
O conselheiro explicou que o Brasil tem mil e 500 municípios que podem acabar, porque não têm condições de caminhar com as próprias pernas. Em Mato Grosso, são 35 municípios que podem voltar a condição de distritos, porque não conseguem sobreviver com a própria arrecadação.
Sérgio Ricardo ainda avaliou o cenário de desigualdades entre as cidades e o alto índice de pessoas inscritas em programas de benefício social.
Ele destacou que Mato Grosso é um estado com muitas desigualdades, com cidades riquíssimas e outras muito pobres.
O conselheiro disse ainda que Mato Grosso tem praticamente 900 mil pessoas, mais de 23% da população do estado, inscritas em programas do governo, como Bolsa Família.
Sergio Ricardo lembrou que o último Censo do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrou que 51 cidades de Mato Grosso perderam população, ou seja, 30% dos municípios perderam gente, as pessoas foram embora buscar outras alternativas.
O conselheiro citou como exemplo a cidade de Araguainha, que há 10 anos tinha mil e 400 habitantes e hoje tem 900 moradores.
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