O Brasil registrou queda em praticamente todos os indicadores de violência em 2023, conforme o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta terça-feira (2).
O número de mortes violentas intencionais caiu 4% em 2023, em comparação com 2022, chegando ao menor nível desde 2011. Foram 40,3 mil vítimas no ano passado, contra 42 mil em 2022. Entre 2017 e 2023, a redução foi de 26%.
A taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu de 19,1 para 18,4 em 2023. O Brasil, porém, ainda é o 7º país mais violento do mundo, com quase o dobro da média global de homicídios, de 9 por 100 mil habitantes.
Outros crimes também apresentaram queda, como latrocínios (roubo seguido de morte), que tiveram redução de 15%, e os roubos de veículos, que caíram 13% em 2023. Já os roubos em geral tiveram queda de 4%, e os furtos caíram 2%.
Segundo Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum, a redução da violência está ligada a fatores como a diminuição da população jovem, maior urbanização e políticas públicas de segurança em algumas localidades. No entanto, ela destaca que o país ainda enfrenta desafios, como o crescimento das facções criminosas e o aumento do número de armas em circulação.
“É importante que as políticas públicas de segurança sejam mantidas e aprimoradas, para que essa redução se consolide nos próximos anos”, afirmou Samira.
Apesar da queda geral na criminalidade, os feminicídios cresceram 1,6% em 2023, totalizando 1.463 mulheres mortas por serem mulheres. O Fórum aponta a necessidade de políticas específicas para o enfrentamento da violência de gênero, especialmente em um cenário onde outros crimes estão diminuindo.
O Fórum também destacou que o Brasil continua sendo um país muito violento, e que a sensação de insegurança da população ainda é alta. Questões como o fortalecimento das facções criminosas, a violência policial e o aumento do número de armas seguem como desafios para o país.
O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública utiliza dados fornecidos pelas secretarias estaduais de segurança pública, polícias civis e militares e órgãos federais, sendo considerado a principal referência no monitoramento da violência no país.
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