DISPUTA POR TERRENO NO MÓDULO 6 GERA CONFLITO E PROCESSO JUDICIAL
Um impasse envolvendo a posse de um terreno no Módulo 6 tem gerado discussão entre moradores e o atual Secretário de Obras da Prefeitura de Juína, Jonathan Plinio. A situação, que já se arrasta há mais de 12 anos, levou ambas as partes a recorrerem à Justiça para solucionar a disputa.
De um lado, moradores afirmam que residem no local há anos, tendo adquirido as terras antes mesmo da existência de infraestrutura como ruas, água e energia elétrica. Segundo um dos envolvidos, a família ocupa o terreno desde 2011, quando construiu sua casa. "Meus filhos cresceram aqui, tenho notas de material de construção que comprovam que fizemos a moradia. Agora, do nada, dizem que o lote tem outro dono", relata um dos moradores afetados.
A polêmica aumentou quando os residentes receberam notificação judicial informando que o lote teria sido vendido e que precisariam desocupar a área. Segundo os moradores, o Secretário de Obras teria registrado novamente o título de posse, após uma suposta expiração do documento original, em 2014. "Isso é um absurdo. Agora, simplesmente aparecem com um documento dizendo que a terra é deles?", questiona um dos moradores.
Por outro lado, Jonathan Plinio nega qualquer irregularidade e afirma que a posse do terreno é legal, estando registrada no nome de sua sogra desde 2011. "Eu já vendi outros terrenos no passado, mas este ainda pertence à minha sogra. O título está assinado pelo Governo do Estado. Se houver dois títulos, o governo precisará rever a situação. Tudo está na Justiça", esclarece o secretário.
Ainda segundo Jonathan, houve diversas tentativas de acordo, incluindo propostas para compra ou venda da área ocupada pelos moradores, sem sucesso. "Eu tentei resolver da melhor forma possível, mas nunca chegamos a um consenso. Agora, cabe à Justiça decidir quem tem o direito real sobre o terreno", pontua.
A situação segue em análise judicial, com uma audiência marcada para os próximos dias. Enquanto aguardam uma decisão, os moradores temem serem despejados e cobram uma solução justa. "Estamos apenas defendendo o nosso lar. Não podemos aceitar que simplesmente nos tirem daqui depois de tantos anos", afirma um dos residentes.
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