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Coluna/Opinião

O dinheiro do BNDES pode voltar a financiar ditaduras mundo afora.- Vicente Lino.

Data: Quinta-feira, 30/11/2023 11:41

O dinheiro do BNDES, para o financiamento de obras no exterior foi autorizado pelos governos do PT até 2015. Finalmente a farra foi suspensa nos Governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, mas o pesadelo pode voltar a assombrar o pagador de impostos. O governo vai enviar ao Congresso, um projeto de lei para autorizar o BNDES a financiar obras e outros serviços por empresas brasileiras no exterior. Para ficar muito escandalizado, o amigo deve consultar o site do BNDES. Lá, vai ficar sabendo que, no passado, o banco financiou 10,5 bilhões de dólares, em obras distribuídas por 15 países, notadamente países comunistas ou governados pela esquerda. O site do Banco mostra, também o tamanho do prejuízo. Por enquanto, o calote da Venezuela soma 723 milhões de dólares. Cuba deve 260 milhões e Moçambique deve 120 milhões de dólares. O total do calote é de1 bilhão, cento e vinte milhões de dólares, mas o presidente do BNDES, Aloisio Mercadante não se importa com nada disso e quer voltar com os financiamentos. A gente não sabe se vai dar certo, mas o deputado federal, Mendonça Filho apresentou, na Câmara dos Deputados, uma proposta para impedir financiamento de obras no exterior, sob o argumento de que o contribuinte brasileiro acaba sendo penalizado por obras que não beneficiam diretamente o Brasil.

Como se sabe, as empreiteiras que tocavam as obras foram todas desbaratadas pela lava Jato, por conta da corrupção desenfreada. Péssimo exemplo para esse tipo de operação está descrito na obra do Porto de Mariel, em Cuba. O financiamento de 638 milhões de dólares acaba de completar 10 anos e, conforme o acordo, o Brasil utilizaria as instalações do Porto. Hoje, Cuba continua devendo e o Brasil não utiliza o Porto. É correto afirmar que o dinheiro do contribuinte brasileiro foi utilizado, com empréstimos para ditaduras alinhadas ideologicamente com o PT. As ditaduras amigas do partido estão dando o calote e, no Brasil, o rombo é coberto pelo Fundo de Garantia à Exportação. É um raro e triste exemplo de democracia que financia ditaduras, mundo afora.

Vicente Lino.

O dinheiro do BNDES pode voltar a financiar ditaduras mundo afora.- Vicente Lino.